É quando chega o fim, que lembramos do começo. Foi essa a conclusão que cheguei depois de muito chorar e lembrar. Chorar de saudade antecipada. Lembrar de minhas memórias mais bem guardadas. Lembrei dele, de mim e de nós. De nós dois e de nós todos. Das pessoas importantes que entraram e sairam da minha vida e das que espero, entraram pra ficar. Foram quatro anos lá. Eu sabia que lá seriam só quatro e pedia à Deus com todas as minhas forças pra que fossem só quatro mesmo, até menos...
É mais que uma mudança de unidade. É uma mudança de rotina, de amigos, de pensamentos até. Mas sei que muito do que sou hoje, sou de ter estado lá. Muito do que sei hoje, sei por ter estado lá. E todo orgulho que tenho hoje é de lá estar e continuarei tendo, pois nesse caso, é só uma mudança de unidade. Espero que esse não seja o FIM, mas sei que (espero que, já que ainda não tenho a resposta) ano que vem não estarei mais estudando lá. Os amigos que já era certo ver, não verei, os professores que já era certo ter, não terei. Mas tudo bem, sendo geminiana e tão... mutavel, isso dá todo um gosto a coisa... além do que, estarei bem mais perto de casa e espero ficar mais descansada. Aqueles dois ônibus e o trem lotado onde a maioria reclamava dos estudantes já não vou mais precisar pegar. E terei amigos próximos pra sair a qualquer hora, nos finais de semana, ir até a casa, porque não vai ser tão longe...
Mas, é quando chega o fim, que lembramos do começo, e espero lembrar do começo, do meio e por em palavras o belo "fim", através dos próximos posts.
